12.10.10
15.3.10
2.3.10
27.2.10
NieuwZwart
NieuwZwart no Teatro Aveirense. Foi bom... os bailarinos sofrem, o coreógrafo Vandekeybus é muito exigente, sim... foi brutal, também, a musica ao vivo foi demais, hmmm... cheio de artifícios felizes, sim sim... e, no entanto, 40 min depois já estava fartinho daquilo.
Foi um bom espectáculo, com momentos brilhantes, mas não foi um espectáculo genial, vamos!!!
24.2.10
a net
"... o interesse da tv pela cultura, é um pouco como o interesse de Michael Jackson pelas crianças. Toda a gente considera isso formidável e ao mesmo tempo há qualquer coisa de vagamente suspeito nisso. A cultura de hoje é exactamente aquela que é representada nos médias, nem mais nem menos, não há nada que fique de fora, pelo menos no plano fenomenológico. Podemos mesmo deferir a cultura como a totalidade do conteúdo dos média, mais os médias eles próprios. O que torna bastante simples ser contra cultura: basta apagar a tv. No entanto, é preciso lembrar, que para ser verdadeiramente contra cultura este gesto só terá validade se for mostrado na tv. Pessolmente deixei de ver tv em 1998, e ela não me faz falta: de facto estava bastante orgulhoso da minha atitude, antes de me aperceber que tinha todos os sintomas de dependencia da internet, algo que não é nada melhor. É um pouco como livrarmo-nos da gonorreia e apanharmos a sifilis, desculpem a metáfora sexual mas os orgão genitais são a minha primeira analogia para com os média. A tv é fálica, ela penetra-nos profundamente com a sua estrutura rígida de programas pré-formatados, impossiveis de modificar. A internet por outro lado é vaginal, passiva, é a nossa procura activa que lhe dá forma, e ao fim de algum tempo começamos a compreender o que ouvimos dizer por " vagina com dentes."
Victor Pelevin, Les Inrockptibles 2005
23.2.10
o mundo em dois
Dá para nos perdermos na confusão de metáforas... indecisões e fracturas... será fraturas ou facturas... Matta Clark dizem que sempre quis chegar à semântica de Derrida... e eu? cheio de dúvidas anti-intelectuais, duvidas do eros, fracturantes, como esta casa...
20.2.10
18.2.10
o Beethoven do romance negro
" ...vivo uma vida muito isolada. Não tenho televisão nem telemóvel, não leio livros nem vou ao cinema, não sigo o que se passa no mundo. As únicas coisas que me interessam são a musica clássica, as mulheres, os cães, escrever."
" Nunca gostei de rock&roll, é uma música idiota, para miúdos..."
" O que fazia nos anos 60?
- Estava perdido na minha própria aventura, a usar drogas, a beber imenso, e a fazer disparates ilegais, como arrombar casas dos vizinhos, espiar miúdas e roubar-lhes lingerie"
James Ellroy in Visão nº885
Proust por Sophie Calle
1 Quando é que já te passaste desta para melhor?
2 O que é que te faz levantar de manhã?
3 O que é que aconteceu aos teus sonhos de infancia?
4 O que é que te falta?
5 Pensas que toda a gente pode ser artista?
6 De onde vens tu?
7 Qual vai ser o teu futuro?
8 A que é que tu já renunciaste?
9 O que fazes do teu dinheiro?
10 Qual a tarefa doméstica que mais te exaspera?
11 Quais os teus prazeres preferidos?
12 Que gostarias de receber no teu aniversário?
13 Cita três artistas vivos que detestes?
14 O que é que tu defendes?
15 Qual é a parte mais frágil do teu corpo?
16 O que é que tu já foste capaz de fazer por amor?
17 O que é que te criticam?
5.2.10
4.2.10
Kopke 2002 / Warre's LBV 2000
Depois dos exames, dois desportivos: kopke 2003, um vintage dos novos tempos, perfeitamente bebível apesar dos seus 4 jovens anos em garrafa, muito suave e equilibrado, fruta madura elegantemente filtrada, limpido, não arranha nada, diria que está no limite da evolução, sempre a deslizar de tão macio. O Warre's LBV 2000, uma enorme surpresa para qualquer distraído, um super LBV, superior ao Noval 98, um autêntico formula 1 a speedar no asfalto sem atrito possivel, fruta fruta fruta, impressionante, chego a sentir que estará ligeiramente sobrecarregado e só talvez mais 2/3 de garrafa para o comparar com ele próprio ! Os bifes sabem o que fazem.
27.1.10
Dicionário da Dor
Angustia pag 18 - ver Dor Moral pag 66
(a propósito de Filosofia, do ter de ser (estudar e trabalhar), obrigações sociais e mal estar em geral )
11.12.09
28.11.09
27.11.09
31.8.09
11.8.09
Leituras
Um efeito particularmente importante foi a produção de uma nova classe de praticantes religiosos que rejeitavam tanto as velhas tradições dos brãmanes como a sua pretensão a um conhecimento priveligiado de sabedoria revelada (os vedas) hereditária da sua classe. Eram eles os parivrãjaka ou caminhantes. O parivrãjaka era uma pessoa que, insatisfeita com as restrições desta sociedade em desenvolvimento e com o ritualismo da religião establecida, abandonava a casa e o papel social a fim de vaguear pelo mundo, suportado pelas esmolas e em busca da libertação espiritual. O próprio Buda deveria juntar-se a esta classe de caminhantes religiosos no começo da sua própria busca de libertação.
... Havia aqueles que valorizavam a transcendência e que desenvolviam várias técnicas de meditação, em que a mente é acalmada e controlada pela concentração num simples objecto.(...) Havia aqueles que valorizavam a imanência, e o poder quase mágico que podia ser adquirido através da intuição da natureza, já para não dizer mesmo o nome, desse princípio último subjacente ao universo.(...) Havia também um terceiro partido, mais preocupado com a pureza e poluição do corpo humano, que fazia uso de diversas formas de ascetismo para purificar a alma para que esta pudesse, assim aliviada do fardo das impurezas, ascender ao topo do universo espiritual. (nota-se aqui alguma relação com a tradição que veio a ser conhecida como Jainismo...)
Havia ainda outros grupos de caminhantes com diferentes filosofias: Os ajivakas - deterministas que se preocupavam com a exacta análise do presente, e que defendiam que todos os seres progrediriam em direção à perfeição indiferentemente dos seus esforços; os Lokayatas - materialistas de aparência hedonista, uma vez que negavam a causalidade, defendendo que se devia agir exactamente como fosse mais agradável; havia os cépticos - habitualmente desprezados como amaravikkhepikas («que se contorcem como enguias») nos textos budistas - que nem afirmavam nem negavam qualquer doutrina ou crença em particular; e, claro, é muito provável que grande numero destes caminhantes não tivessem qualquer busca espiritual, mas apenas preferissem uma vida de relativa liberdade e ausência de responsabilidade social.
10.8.09
4.8.09
1.8.09
7.7.09
12.6.09
Philip Roth
" Somente três semanas depois, quando tomei conhecimento do segredo e comecei a escrever este livro - o livro que, afinal, ele começara por me pedir que escrevesse, mas não necessáriamente como ele desejava - só então comprendi o sustentáculo do pacto existente entre ambos: ele contara-lhe toda a sua história. Só Faunia sabia como Coleman Silk se tornara aquilo que era. Como sei que ela sabia? Não sei. Também não podia saber isso. Não posso saber. Agora que eles morreram, ninguém pode saber. Para o melhor ou para o pior, só posso fazer o que fazem todos aqueles que pensam que sabem. Imagino. Sou obrigado a imaginar. Acontece que é assim que ganho a vida. È o meu oficio. É tudo quanto faço agora. "
30.4.09
24.4.09
20.4.09
17.4.09
15.4.09
Guerra:
Guerra: fado castiço com tango Vs royal air force
hoje sou gajo para assassinar um televisor, juro por deus!!! atiro-o pela janela fora mas antes ponho-me de joelhos e peço ao são pedro que abra as pernas ao van der sar. o monstro interior costuma saltar cá para fora apenas nas meias finais da champions mas contra bifes ele não resiste, é carnívoro... a cultura popular dá cabo de mim.
12.4.09
31.3.09
25.3.09
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